O fundo dos oceanos apresentam planícies, fossas e
cordilheiras submersas chamadas de dorsais
submarinas, cujos picos mais altos formam ilhas. O conhecimento do assoalho
marinho só foi possível a partir da utilização da propagação do som para achar
essas formas de relevo. Com informações mais precisas, foi feita a teoria da tectônica de placas.Essa
teoria diz que a litosfera ( formada
pela crosta e pela parte superior do manto ) é formada por uma série de placas
que se movem, umas em relação as outras, sobre uma camada parcialmente fundida
da parte superior do manto terrestre, a astenosfera.
As placas podem se separar, se chocar ou deslizar ao longo das outras.
Quando as placas se separam, acabam formando fendas na
crosta oceânica (rifts) e de cadeias
montanhosas submersas (dorsais). Rochas
fundidas são empurradas para a superfície e solidificam, podendo aumentar o
assoalho marinho ou originar cadeias oceânicas.
Quando uma placa se move em direção a outra, uma delas pode
ser obrigada a mergulhar para de baixo da outra placa (fenômeno conhecido como subducção). Isso poder originar fossas,
ilhas vulcânicas e intensas atividades sísmicas.
O magma muito aquecido sai, das zonas mais profundas e abrir
à força a camada superficial em certos pontos do manto terrestre, isso é
chamado de hot spot ( ou pontos
quentes ), no qual tem intenso vulcanismo. A atividade vulcânica pode formar
ilhas, nos oceanos, ou montanhas, nos continentes.
Por isso as áreas de vulcanismos e terremotos coincidem com
as falhas geológicas, nessas regiões
também se localizam as dorsais submarinas e as altas cadeias de montanhas.
Postagem baseada no livro Geografia Conexões.
A expansão do fundo marinho foi recentemente comprovado por satélites e calculado em cerca de dois centímetros por ano.
ResponderExcluirAs placas tectônicas podem incluir crusta continental ou crusta oceânica, sendo que, tipicamente, uma placa contêm os dois tipos.
ResponderExcluirRaquel Soares